terça-feira, agosto 31, 2004

Eu quero saber do André!!!!!!!!!

sexta-feira, agosto 27, 2004

Desempenho

O Brasil vai passar o Michael Phelps no quadro de medalhas?
Edsinho querido

Vc não entendeu minha piada, darling. Eu não estou puta mesmo com vc.
Quinto lugar

Para brasileiro, é uma colocação tão boa quanto àquela que dá direito ao ouro. A diferença é mínima, pode ser um gol, 50cm, 5 segundos, um piscar de olhos, nervosismo ou dois passos a mais para fora do tablado. Não interessa, o atleta esteve lá, no campo de batalha, lutando pelo Brasil.

É tão difícil de conseguir, que quantos brasileiros ficaram em quinto nessas olimpíadas???
E o Rio continua lindo...

Quem se habilita a visitar os cariocas traidores nos dias 10 e 11 de setembro? Eu quero MUITO ir. Não se esqueçam que o anfitrião faz aniversário no dia 09.
Pro dia nascer feliz

Depois de 2 semanas do cão, dormindo 3 horas por noite e quase enlouquecendo, eu queria ficar nessa condição citada pela Cazuza por uns tempos.

Mas boa notícia de tudo é que irei para um congresso (o 1º Encontro de Gastronomia e Alimentação) em Recife no mês que vem. Sensacional. VOu enfiar meus dois pés com gosto nesse massapê que é o meu tema de estudo.

E como ninguém é de ferro, espero ver o dia nascer feliz em Porto de Galinhas, Maracaípe, Olinda....

Pro dia nascer feliz

Todo dia a insônia
Me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão
É pretensão de quem fica
Escondido, fazendo fita

Todo dia tem a hora da sessão coruja
Só entende quem namora
Agora vam'bora
Estamos, meu bem, por um triz
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo acordar
E a gente dormir
Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir

Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris

Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir

Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir

quinta-feira, agosto 26, 2004

Medalha certa


Vou sugerir ao COB uma nova modalidade para Pequim 2008: irritamento de Helena. Com duas categorias: à distância, concorridíssima, e nos 100 m. rasos.

O ouro dificilmente escapa de André Amaral na categoria à distância, mas seu concorrente Edson Gusha vem treinando forte e promete surpreender. E ainda há um terceiro candidato muito forte, mas que prefere treinar em segredo.

Nos 100m rasos, mais barbado do qu os 5 ouros do Phelps: o ouro é Anderson Gurgel, ninguém tira!!!!

Tá vendo, só ai já virão umas 3,4 medalhas. No mínimo.
Quarto lugar

É uma colocação honrosa. O brasileiro precisa aprender a comemorar o quarto lugar. Vamos parar de tirar sarro do Bimba. Também podemos ficar em quarto no vôlei feminino. Não será o fim do mundo.

quarta-feira, agosto 25, 2004

No campo de concentração

Sobre "Olga" publiquei esse texto na Gazeta... o filme abriu Gramado e tive o desprazer de encontrar a simpática Camila Morgado duas vezes.. a celebrity não tirou os óculos escuros durante toda o debate com o público no festival gaúcho....

São Paulo, 13 de Agosto de 2004 - J ayme Monjardim ganhou projeção nas produções audiovisuais brasileiras ao dirigir, em 1990, a telenovela "Pantanal", na extinta Rede Manchete. Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a trama passada no Pantanal mato-grossense entraria para a história da televisão brasileira por sua "estética cinematográfica", como escreve o especialista no gênero, Mauro Alencar no livro "A Hollywood Brasileira – Panorama da Telenovela no Brasil". Não é de se estranhar, portanto, que a estréia de Monjardim na direção de longas-metragens para o cinema com "Olga" seja marcada por características herdadas dos programas ficcionais da telinha. O próprio diretor confirma, orgulhoso, a herança na maneira de contar histórias por meio de imagens transpostas da TV para o cinema. "Olga", que tem estréia prevista para 250 salas na sexta-feira que vem, sendo antes exibido no encerramento do 8 Festival de Cinema Judaico de São Paulo, no próximo domingo e na sessão de abertura do Festival de Gramado no dia 16, é mais um blockbuster nacional produzido pela Nexus Cinema, em parceria com a Globo Filmes, a Europa Filmes e a distribuidora Lumière. Com gastos na casa dos R$ 12 milhões, o filme tem todas as características de uma minissérie produzida pela Rede Globo, emissora pela qual Monjardim realizou seus últimos trabalhos para a televisão, o que não constitui grande novidade, haja vista que boa parte dos trabalhos em que a Globo Filmes se envolve na produção mantém as características gerais dos formatos consagrados por programas televisivos. No caso de "Olga", a premissa também é válida. Boa parte do elenco do novo longa, inspirado no livro homônimo do jornalista e pesquisador Fernando Morais, publicado em 1985, provém de "A Casa da Sete Mulheres", dirigida pelo próprio Monjardim e exibida pela Globo em 2003. Além de Camila Morgado - que na obra de Maria Adelaide Amaral interpretou a personagem Manuela - na pele da heroína-título do filme, também surgem como espólio da minissérie, no elenco do longa Werner Schünemann, Eliane Giardini e Murilo Rosa. Porém, os nomes globais que estão em "Olga" não param por aí. Para interpretar o capitão Luís Carlos Prestes, líder comunista mitológico na História do Brasil que se apaixonou pela militante judia alemã, foi escalado o ator Caco Ciocler e para viver a mãe de seu personagem, Dona Leocádia Prestes, ninguém menos que Fernanda Montenegro. O filme reúne atores de peso até para interpretar papéis de menor destaque, como é o caso de Osmar Prado, que vive Getúlio Vargas, presidente do País, na época em que se passa a narrativa, que permitiu a entrega de Olga Benário à Alemanha Nazista, e Leona Cavali, que vive Maria, amiga de Olga durante sua permanência na prisão, no Brasil. Contudo, a trupe estelar, não é suficiente para solucionar o maior problema do filme: a mediana atuação de Camila Morgado. Jayme Monjardim declarou que precisava de uma atriz cujos olhos vibrassem para interpretar a personagem, haja vista que mesmo as poucas fotos em preto-e-branco que restam da militante comunista, deixam transparecer pelo olhar a personalidade que Olga possuía. O diretor julgou oportuno unir a beleza dos olhos de Camila ao sucesso obtido com sua personagem em "A Casa das Setes Mulheres". Ocorre que, mesmo tendo feito treinamento militar e preparação física rigorosa, emagrecido sete quilos, raspado o cabelo para viver as seqüências que se passam no campo de concentração de Ravensbrück, e mergulhado no universo de Olga por meio de filmes antigos sobre o Holocausto judaico e das cartas escritas por ela para Prestes, Camila parece não ter conseguido se livrar da frágil e contemplativa Manuela. Presente em pelo menos três quartos das cenas do longa, a atriz passa a maioria do tempo arregalando seus olhos azuis, como se este fosse o gesto mais importante para se dar vida à personagem. Seu desempenho maquinal e distante não consegue transmitir a força da personalidade carismática e intensa de Olga, revelada por Morais em seu best seller, por vezes eclipsando a performance de Caco Ciocler, que "encarnou" em Prestes, de tão semelhante que ficou com o líder comunista. Se a atuação de Camila deixa a desejar, nos quesitos direção de arte e fotografia, feitos respectivamente por Tiza de Oliveira e Ricardo Della Rosa aliás, são perfeitas, reconstituindo com esmero e perfeição cenas que se passam na Alemanha, Rússia e Brasil, entre o fim dos anos 30 e início dos anos 40, em pleno Rio de Janeiro. Enquanto Della Rosa dá um tom acizentado à película, para transmitir o clima sombrio e triste que marca a história do casal, Tiza escolheu meticulosamente cada locação. Além de cobrir uma área de 2 mil metros quadrados para filtrar o sol tropical, "fez nevar" com isopor e xampu. O campo de concentração reconstruído para a história ao lado de uma antiga fábrica têxtil, em Bangu, é tão perfeito como os feitos para clássicos recentes sobre o Holocausto, filmados nos Estados Unidos, como a "Lista de Schindler", de Spielberg. A diretora entendeu perfeitamente que cenários e figurinos devem ser parte ativa da história, ajudando a contá-la. A transformação do livro em roteiro, feita por Rita Buzzar, também produtora do filme, é bem-feita e arrancou elogios de Morais por sua exatidão histórica, que não tira o caráter humanístico das personagens. Pela produção cuidadosa e pela temática judaica, "Olga" torna-se um potencial candidato para concorrer à vaga de "Filme Estrangeiro" no Oscar de 2005. As inscrições para longas brasileiros estão abertas no Ministério da Cultura, no Brasil, até o dia 21 de setembro. Embora Rita Buzzar e Monjardim tenham declarado que ainda não pensaram sobre a hipótese, nunca é demais lembrar que a maioria dos acionistas das grandes majors cinematográficas americanas é judia, o que tornou recorrente a premiação de filmes que retratam as atrocidades cometidas aos judeus durante a Segunda Guerra. "Lugar Nenhum da África", por exemplo, de Caroline Link, ganhador do Oscar de "Filme Estrangeiro", em 2003, tem a mesma temática e uma história de amor, usando como pano de fundo acontecimentos históricos, da mesma maneira como ocorre em "Olga". O longa não possuía a fotografia e direção de arte impecáveis que o "similar" nacional possui. O elenco também tem interpretação mediana, o que até certa medida exime Camila Morgado, sem contar que a produção brasileira é engrandecida por Fernanda Montenegro, que já concorreu ao prêmio americano como "Melhor Atriz", por "Central do Brasil". O filme de Monjardim está com o passaporte na mão, como Prestes e Olga quando vieram da Europa, de navio, em 1934, disfarçados de um rico casal português. A viagem é a origem do romance que ajudou a mudar os rumos da história política brasileira nos anos 30. Bem que a representação dela nas telas poderia mudar a história da participação do atual cinema brasileiro no Oscar. (Gazeta Mercantil/Fim de Semana - Pág. 7)(Márcio Rodrigo)

"VOCÊ SABE O QUE É CAVIAR ?"

Pois é... nunca pensei que o refrão de Zeca Pagodinho pudesse resumir tão bem a maratona cinematográfica que vive no Sul do país dutrante 10 dias, ao messmo tempo em que também serve para ilustrar a discusssão algo acalorada (sempre, senão não seríamos nós fazendo picadinho) sobre as Olímpiadas.
Pois é Gramado foi no mínimo surreal. Nunca tinha visto ou tido de notícia de uma seleção de filmes tão fraca. Representa bem esse momento estranho que atravessa o cinema brasileiro, com briga pela marmelada, rapadura Ancinav para o governo e vinagre vindo das distribuidoras e exibidoras estrangeiras.
Serviu para ter certeza que meu Doutorado definitivamente será em política para a formação de um mínimo mercado cinematográfico no país.
Fora isto, creio que superei mais um pouco de meu complexo de inferioridade. No ano passado, não conseguia entender porque o festival mais badalado do Brasil havia me convidado ... mesmo com ingressos que me davam direito a assistir aos filmes junto com a crítica, prefeifi ver tudo à distância, no mezanino, onde a maioria das pessoas detestam e se recusam ficar.
Esse ano, desci, usei as cadeiras vermelhas e desmistifiquei. Recife e Tiradentes me ajudaram a conhecer muita gente e fui para a galera.... foi bom !!!!! Novos jornalistas para o cinema estão surgindo... creio que sou um deles... vejo um caminho a trilhar. Ser jurado no Festival de Documentários em Santa Catarina me deu a sensação de que apesar das dificuldades, o caminho que trilhei até aqui é coerente e pode render bons frutos...
O melhor de tudo, porém, foi o encerramento do Festival de Gramado com Zeca Pagodinho. Ver os gaúchos, metidos a europeus, cair no samba foi uma das coisas mais paradoxais que vivi em minha vida de "sociólogo amador"...rs... "Você sabe o que é caviar ?" Eu não sei e embora os gaúchos também não saibam ao certo, eles sabem que no quesito IDH estão mais perto da fina iguaria que o resto do Brasil... lá não matam ou espancam mendigos na rua, ao menos....
A cultura é também é o ópio de um povo...
PS - Durante os 10 dias que estive pelas bandas brasileiras de baixo, esqueci, literalmente das Olímpidas... Kikitos eram os únicos prêmio que eiu pensava que pudessem ser distribuídos.. janelas do mundo ...

PS 2- Comprei uma máquina digital, não resisti e me rendi ao fotolog. Acessem www.fotolog.net/viagemdaimagem e divirtam-se. Tá em fase de experimentação...

E agora, José?

E agora, Gusha? Pra onde vai sua teoria?
Medalha de bronze

Depois do Bimba de hoje, até essa ficou difícil para nós.
Tirei do blog da Folha

Loser Games

Para quem acha que só o Brasil dá vexame em Atenas, é bom entrar no blog canadense http://www.mcwetboy.net/dfl/. O cara colecionou todos os últimos colocados nas Olimpíadas de Atenas. Lá, você pode descobrir que, se o Brasil chegou até agora só uma vez em primeiro (Robert Scheidt), também só terminou em último uma vez (o revezamento masculino 4x100 m medley, com Paulo Machado, Eduardo Fischer, Kaio Almeida e Jader Souza). Tem até um quadro de medalhas invertido, com todos os lanterninhas. Por incrível que pareça, a China lidera com seis superretardatários, e os EUA não estão muito longe, com quatro "losers".

terça-feira, agosto 24, 2004

Medalha de Prata

Essa tem gosto amargo, vai para quem perde a final. É difícil de digerir, só depois de passado o momento do pódio, passada a comemoração de quem foi o campeão, é que cai a ficha.
Dependendo da modalidade, quem ganha o bronze festeja muito mais, pois é um vencedor que aproveitou uma segunda chance para subir ao pódio.

No judô, por exemplo, o campeão e o terceiro sobem sorrindo, comemorando, são os dois vencedores. Já o segundo colocado, com o braço quebrado, sobe carregando a derrota. Nem se sente digno de estar alí. Sabe que desperdiçou a chance do ouro, da sua vida, que talvez nunca mais se repita.

segunda-feira, agosto 23, 2004

Caros,
o esporte gera em nós o que há de mais passional. Para a (in)felicidade de todos, o sistema capitalista descobriu isso e usa contra nós. A mesma emoção que perpassa a Lyara, o pessimismo do Edson e a ponderação do Darlan está também na pataquada do Galvão e do insuportável Datena que grita no meu ouvido agora. De tudo isso, somente vou acrescentar um pequeno trecho da conclusão da minha pesquisa, ainda sem revisão:

Finalmente, proponho um último ponto de reflexão: com o levantamento das estratégias de construção do futebol como negócio, percebemos que, mesmo com a crescente participação sócio-econômica desse segmento econômico, a visibilidade dos agentes da economia do esporte, na mídia, ainda está refém de agendamentos, como uma Copa do Mundo ou Olimpíada. A maciça cobertura sazonal da temática induz à idéia de que, no cotidiano, o futebol não demanda compras no varejo, viagens nacionais e internacionais ou ainda avanços na tecnologia. Isso é preocupante porque não podemos nos esquecer de que a cobertura sazonal da economia do esporte é mais uma manifestação da sociedade de consumo.
Nesse processo, a mídia econômica quando dedica grandes espaços aos negócios da Copa na época do evento – em contraposição ao total descaso na rotina desse setor - está fazendo prioritariamente um agendamento social da temática, gerando demandas de consumo. Por outro lado, o esporte ainda permanece cultura no cotidiano, vivido pelas pessoas como lazer, enquanto a mídia e os agentes econômicos só conseguem esse efeito multiplicador do esporte como negócio por ocasião dos grandes eventos midiáticos.


Não vamos consumir a Daiane como se fosse um big mac.

anderson

abraços a todos
Daiane....

Acabei de ver... Daiane nossa maior espectativa. Que pena... Fiquei triste por ela e por nós todos.
Medalha de ouro

A coisa mais difícil do mundo é o Brasil ganhar medalha de ouro. A média do país não chega a uma por olimpíada. Algo me diz que essa de ontem do Scheidt foi a cota desse ano.

A de bronze é mais fácil, deve ter mais. A de ouro é mais rara, tem menas e já estão quase todas com os Estados Unidos e a China.

sexta-feira, agosto 20, 2004

Anos Incríveis

Estava conversando com um amigo no messenger e pintou esse papo hilário sobre os tempos do colegial (ensino médio) na escola Albino César.

Zacca diz:
Kbei de encontrar um cara no Orkut que não falava há 18 anos
Zacca diz:
trocamos uns e-mails
Zacca diz:
muito louco
Zacca diz:
ele estudou no Albino também. e estudamos no jardim
Edson diz:
cacilds, nem eu lembrava mais do Albino.
Zacca diz:
aliás, tem a comunidade do Albino lá no orkut
Edson diz:
quem foi albino cesar?
Zacca diz:
explicaram lá na escola, mas não lembro
Edson diz:
eu sei, foi um pracinha da 2a Guerra que morava no Tucuruvi
Edson diz:
agora porque ele ficou famoso no bairro, eu não lembro.
Zacca diz:
pq foi pracinha, oras
Edson diz:
eu não sei se devo entrar nessa comunidade do Albino.
Zacca diz:
quer coisa mais provinciana?
Zacca diz:
eu não entro. vão lembar meus traumas
Zacca diz:
hehehe
Edson diz:
é, eu era zoado na escola.
Zacca diz:
eu também. pq era um merda no futiba
Zacca diz:
e já viu... futebol na bosta deste país é tudo...
Edson diz:
eu também, lembro até hoje o dia em que o professor organizou um campeonato e eu e mais uns pernas de pau tivemos que jogar num time só dos que não foram escolhidos
Edson diz:
nosso jogo era na hora do intervalo do pessoal da parte de tarde, todo mundo vendo nosso vexame
Edson diz:
fora que pra formar qualquer time de qualquer coisa na educação física, eu era sempre daqueles últmos a ser escolhidos...
Edson diz:
era sempre horrível ver os times se formando e eu ficar lá até não sobrar mais nenhum ruim.
Edson diz:
e ainda me mandavam pro gol.
Edson diz:
acho que vou escrever sobre isso no Clube do Picadinho.
Zacca diz:
comigo era a mesma coisa. também me escolhiam por último, também joguei no campeonato dos ruim de bola (pegamos o último lugar), também joguei no intervalo do pessoal da tarde e pior: eu era do time dos que precisavam tirar a camisa (naquela idade morria de vergonha e ainda por cima era super branco) e os próprios caras ruins do meu time me esnobavam e não deixavam que eu ficasse no gol,
Zacca diz:
pois era goleada na certa. o puto do professor era aquele tal de Walter
Zacca diz:
pois é... temos algo em comum
Edson diz:
esse mesmo, que era técnico de um time de basquete...
Zacca diz:
filho da puta esse cara. não tinha psicologia
Edson diz:
meu, ele acabava com quem era ruim. Deixava todo mundo passar vexame
Zacca diz:
vou criar um blog para mim também para desabafar essas coisas
Edson diz:
é, legal, eu entro
Zacca diz:
combinado
Zacca diz:
vamos pensar numa formatação
Edson diz:
beleza
Zacca diz:
ah... e fora que a desculpa do professor era que a EF servia para tornar a escola um ambiente mais saudável e tal... mas ele não percebia que isso só afastava os ruim de bola do resto da galera. até das meninas
Zacca diz:
ai que ódio
Zacca diz:
mas também encontrei um dos bons de bola como vendedor de shopping noutro dia
Zacca diz:
lá no center Norte
Zacca diz:
hehehe
Edson diz:
podia ser tipo: Como eu era na adolescência"
Zacca diz:
bacana
Edson diz:
ou: Anos Incríveis
Zacca diz:
ótimo
Zacca diz:
aliás, posso escrever sobre os penteados que a minha mãe me fazia antes de eu ir à escola..
Zacca diz:
esse cara que eu não falava há 18 anos lembrou como eram
Zacca diz:
o cabelo era o triplo da minha estatura
Edson diz:
credo mano, sério mesmo? cê era ridículo assim?
Zacca diz:
olha aí... vc é que nem eles... já tá zoando...

quinta-feira, agosto 19, 2004

O Rio de Janeiro continua lindo

Peço desculpas aos cariocas legítimos (Paulinha e amigos) e aos naturalizados (Darlan e Lyara) por não ter falado das maravilhas da sua cidade. Agora só vou falar da parte boa da ida (não dá pra chamar de viagem só dois dias) ao Rio, essa cidade que tem uma magia que faz tudo parecer mais legal. O relato a seguir é proibido para diabéticos.

Entre tantas coisas boas, não falei do Cristo Redentor, que mesmo tão tarde da noite, nos recebeu de braços abertos - era possível vê-lo de todos os lugares aonde íamos -, do mar agitado, que providenciou um pequeno show de grandes ondas quebrando contra as pedras, espirrando a água pra cima, como se chafarizes fossem.

Do apartamento da Paulinha, na Gávea, de onde era possível ver a Lagoa Rodrigo de Freitas. Do churrasco na Barra da Tijuca, que foi da melhor qualidade, com churrasqueiro profissional e ajudandes e tudo o mais. Da pinga do Oswaldo, de coco e maracujá, do meladinho de morango e de laranja, que era vidro e a Priscilla quebrou. Dos novos amigos cariocas, todos gente boa, que são felizes porque vivem numa cidade em comunhão com a natureza, do mirante do Parque Dois Irmãos, que o povo chama de sétimo céu, por causa das sete curvas que a gente sobe até chegar lá. Da cara de criança birrenta da Carol, querendo subir o Corcovado, mesmo encoberto pelas nuvens, apenas para abraçar o pé do Cristo.

Do almoço com vista pro mar de Copacabana, mesmo com vento na cara, no velho restaurante Alcazar, que serve a maior casquinha de siri do mundo desde 1930.

São Paulo é com certeza mais violenta que o Rio, mas por estas bandas, os bandidos são mais low profile, não querem dominar as avenidas. Eles querem dominar mesmo os confins dos subúrbios, longe dos holofotes da imprensa. No Rio, sempre tem o bandido super star da semana, quando não é o abusado é o Fernandinho Beira-Mar e antes deles teve o Escadinha. Provavelmente isso acontece porque no Rio, os morros e os bairros nobres convivem todos os dias e noites. Deste lado, o único exemplo semelhante é o bairro do Morumbi, eu acho.

A única certeza que tenho é que sou paulista paulistano, mas eu amo o Rio de Janeiro.


Este post é dedicado à grande anfitriã Paula Janer.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Road Movie no Rio

A viagem pro Rio no findi foi uma das baladas mais loucas que fiz na semana passada. Era aniversário da Paula, que ficou grande amiga nossa depois que trabalhou no escritório carioca da Imagem. Ela marcou um churrasco num condomínio na Barra. Iríamos ficar no apartamento dela. Fomos no carro da Carol, eu dirigindo, com a Pri e seu novo namorado, o Edval. Saímos do trabalho às 19:30h e fomos direto pra estrada, chegamos lá quase por volta de 1:h.

Na Linha Vermelha já começou a emoção. Duas viaturas Blazer da polícia nos ultrapassaram ao mesmo tempo, uma de cada lado. Mais a frente, pararam e fecharam a via. A gente passou na manha pela barreira, os caras nos encarando, com fuzis e metralhadoras na mão.
Até o fim da LV tinha mais três barreiras policiais. A primeira coisa que mais vimos ao chegar na cidade foi viatura de polícia.

A Paula estava esperando no bar Devassa, onde tomamos muito chope de fabricação da própria casa e pinga com mel, que chamavam de Vagaba.

Quase direto com a balada - que terminou às 4h - a gente emendou o churrasco, que começava às 13h, mas a Paula tinha que chegar antes, pra organizar tudo, mas mais antes ainda ela queria alisar o cabelo. Por isso acordamos às 9h da madrugada do sábado.

Liguei pro casal 20 carioca, pra nos encontrarmos no sábado de noite, na Lapa, mas não deu certo, porque o povo que tava comigo mudou os planos e fomos todos pra Lagoa Rodrigo de Freitas. Tava frio pra caramba e ficamos congelando lá, mas já tava todo mundo muito bêbado mesmo. Darlan e Lyara (o C20) fizeram melhor e ficaram quentinhos num bar em Copacabana.

A maior aventura foi a volta no domingo. A gente saiu do Rio às 16h, com eu dirigindo, mas o Ka da Carol tava caolho do farol dianteiro direito. Não tinha nenhum eletricista trabalhando nos postos de gasolina da Dutra no domingo. Paramos em uns cinco ou seis, em plena Baixada Fluminense, cada um mais com cara de cortiço do que o outro, por causa dos prédios velhos, que eram hotéis para caminhoneiros, restaurantes e borracharia. Alguns tinham dezenas de caminhões-baú estacionados - verdadeiros edifícios que completavam o cenário. Era preciso andar no meio deles para chegar até alguém e pedir informações. Parar o carro num lugar desses era mesmo falta de bom senso. No nosso caso era necessidade. Tudo em vão.

Por penúltimo, teve um auto-elétrico na beira da estrada, que tava fechado. Como já havia escurecido e estávamos a bordo de um Kaolho, decidimos parar para pedir ajuda. O primeiro susto foi por causa de um Monza com os vidros escuros, que saiu da estrada nos seguindo e parou atrás da gente. Andei mais um pouco pra frente, de olho no retrovisor. Se eles não passassem, eu ia sair dando uma arrancada. Foram embora. Aí desci do carro e fui bater no portão de chapa de ferro, todo fechado. Os outros acharam mais prudente esperar dentro do carro.

O rapaz que apareceu pela fresta, primeiro resmungou alguma coisa tipo “o eletricista é meu pai, ele não está”. Puxou o pescoço pra fora, olhou pro Ka e mudou de idéia. “Vou dar uma olhada”.

Ele voltou pra dentro, foi até uma bancada, como se estivesse procurando uma ferramenta. Fiquei observando pela fresta, pra ver o que ele ia pegar. Então a Pri, esticando o corpo do banco de trás, gritou e desviou minha atenção.

-E aí Gusha, ele vai resolver o problema?

Só aí eu vi a cara de preocupação da Carol, que estava sentada no banco do carona. Ela tinha sido a primeira a dizer que não ia descer do carro.

Me virei e dei de cara com rapaz, que já estava saindo pelo portão. Ele tinha na mão esquerda um alicate e uma chave de fenda, ufa. Não conseguiu resolver nosso problema, porque não tinha lâmpada pra Ka e disse que nunca tinha mexido num carro daqueles.

Aconteceu que só conseguimos consertar o farol num posto depois da Serra das Araras.

É isso gente. Os detalhes sórdidos eu conto pessoalmente.

Filmes em Revista

Até agora o melhor hábito que eu e Darlan estabelecemos em nossa vida de casados foi o de ir regularmente ao cinema. Duas vezes por semana uma na quarta ou quinta a noite outra no final-de-semana geralmente aos domingos. Toda semana tem sido assim. Resolvi tecer comentários breves sobre nossas últimas incursões no mundo da sétima arte. Vou dividir em parte para ficar mais fácil de comentar.

Fahrenheit 9/11.

Para mim que não conhecia o estilo Moore de criticar a sociedade americana foi uma agradável surpresa em termos de linguagem de documentário. Filme ágil, bem dirigido, com uma montagem irreverente, trilha sonora irônica e uma riqueza enorme de material humano e histórico. Por isso mesmo não perdoou e acho que ele perdeu a chance de fazer um grande filme para se ater a picuinhas com Bush. A imparcialidade dele chega a comprometer a veracidade do documentário, por ser tão panfletário vai ficar datado, um tanto de desperdício cinematográfico. Ideologicamente faço coro com ele: Fora. Fora Bush!!!! Mesmo assim não mencionar o apoio decisivo da Inglaterra na campanha pró-ataque ao Iraque é um pouco demais para engolir!
Olga

Tudo bem eu sou uma defensora do Cinema Nacional, mas esse é realmente um bom filme, uma produção perfeita, um acabamento impecável, as marca estéticas de Jaime ( planos fechadíssimos, destaque para os olhos, música de Marcus Viana ) Alguns podem achar melodramático e é mesmo, não por que seja forçado mas pq a história o é na realidade e nesse ponto o diretor não aliviou, o filme termina num silêncio aterrador impensável para o Cinema Americano. A segunda parte é disparado melhor que a primeira onde a heroína é mostrada como uma espécie de Ramba Vermelha, uma super eficiente e fria soldada comunista. A melhor seqüência é a dela com filha recém nascida em cima da barriga, capaz de comover até um militante de campanha pró a auto extinção da raça humana (nesse caso o Darlan). Camila está maravilhosa e visceral. Apenas uma coisa me incomodou um pouco. O campo de concentração em Bangu é perfeito enquanto reconstituição, Holocausto a brasileira, só fica difícil de acreditar em Alemães e Judeus tão... tão... cheio de cores, beirando a morenice... dificuldades de produção, sei bem.
Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças

Filme engenhoso, atuações ótimas e cativantes. Me diverti e nos reconheci em várias falas , em várias situações. Gostei muito mais desse filme, mas acho o roteiro de Adaptação mais brilhante e imprevisível. Mesmo assim amei a seqüência em que ele tenta esconder a Clementine nas suas memórias menos prováveis. Divertido e comovente. O final é uma graça. Afinal como já se dizia em o Pequeno Dicionário Amoroso a graça está no processo nas tentativas, no tentar sempre.

P S : Jim Carey está ficando velho..... e a minha admiração pela Kate só faz crescer! Ela é bonita e talentosa sem ter um rosto perfeitamente simétrico e um corpo anoréxico.

sexta-feira, agosto 13, 2004

Rio 40 graus

Alô, alô povo do outro lado da Dutra, chego hoje de noite, depois da meia-noite, fazer uma balada leve. O roteiro vai ser supercorrido, porque o churrasco no condomínio na Barra no sábado começa às 13h. Depois eu volto para Sampa no domingo mesmo, mas antes o pessoal que vai comigo quer passar no Corcovado.

Chegando lá eu ligo pra vocês.

quinta-feira, agosto 12, 2004

Caverna do Dragão

Depois de anos ouvindo as mais variadas versões do episódio final da Caverna do Dragão, só agora descubro que o tal episódio final onde se revela que os jovens na verdade estariam mortos, vivendo uma espécie de purgatório, jamais existiu e se quer foi escrito.
No roteiro do episódio final, que não chegou a ser produzido, é revelado que o Vingador é filho do Mestre dos Magos e foi dominado por um mestre maligno. E na verdade pai e filho lutam juntos para a libertação total do mundo. Por isso, até a última cena do episódio insistem para que os jovens não atravessem o portal de retorno e os ajudem até a batalha final.
Pode ser só mais uma teoria, mas tem até o roteirno do episódio final. De qualquer forma, acho este final à Guerra das Estrelas mais convincente.
Quem conta a história é o Omelete.


terça-feira, agosto 10, 2004

7 é o número

Foi muito legal o nosso encontro Picadinho no último sábado. Há quantos séculos não nos encontravámos todos, tirando o casamento de Darlan e Lyara? Foi ótimo, rola uma energia muito legal. Pena que isso não pode acontecer sempre, pelas distâncias, pelas correrias, por tudo. E nem acusem o casal carioca de ser o motivo desses encontros esparsos, porque, em poucos anos, vcs terão que pegar um aviãozinho para visitarem eu e o Anderson em alguma praia do Nordeste.

Engraçado tudo isso... acredito mesmo que iremos nos aguentar para o resto da vida. E isso é sensacional. Poucos podem se dar ao luxo de ter esse tipo de amizade.

Pronto: meu momento poliana já passou.

segunda-feira, agosto 09, 2004

Minhas férias

Ficou todo mundo me cobrando, então vou falar um pouco sobre minhas férias em Recife.
Mas faz tanto tempo, que as memórias já estão se apagando (Lacuna Inc.).

Deus estava inspirado quando criou aquele pedaço do planeta, a barreira de recifes quebrando as ondas antes das praias é muito bonita. Em dias de chuva, aí sim, ficava realmente impressionante. Se bem que, se as teorias estiverem corretas, quando Ele criou o universo, era tudo muito diferente. Logo após o Big Bang, nosso planeta era uma bola de fogo incandescente, que foi se resfriando ao longo das eras, depois as placas tectônicas foram se movendo e desse ponto de vista, Recife e Olinda são muito recentes. Então não foi Deus quem criou aquele pedaço do planeta. Trata-se simplesmente de um acidente geográfico.

Sem falar que Recife Antigo, ou Recife Velha, como estava escrito no guia de ruas local, é fantástico/a. Dentro da Capela Dourada (construída no século XVII), sob todo aquele ornamento-barroco-de-madeira-folheada-a-ouro, com pinturas nas paredes e no teto, agradeci a Deus por eu estar ali, naquele momento, e não quando os holandeses estavam incendiando a cidade.

Olinda é o que o próprio nome já diz, nem precisa dizer. Mas de tudo que eu vi naquela semana, o que me deixou mais maravilhado mesmo foi o ateliê do Francisco Brennand, um conjunto de galpões de 15 mil metros quadrados, com 120 funcionários, construindo dezenas de obras em cerâmica. Brennand desenha e eles executam. As esculturas ao ar livre, que pesam toneladas, são delírio puro e não podem ser vendidas, porque é impossível tirá-las do lugar. Transmitem toda a loucura que há dentro da cabeça do artista. Já os cinzeiros custavam 120 reais.

Acreditem, não fiz balada por lá, mas quando eu estava indo de barquinho até os arrecifes onde fica o Parque das Esculturas (do Brennand), uma turista francesa me deu uma encarada tão forte que eu quase caí na água. Pena que ela estava sentada do lado da mãe e o irmão dela do meu lado. Ah, ele falava português, estava fazendo estágio de comércio ou alguma coisa do tipo em Recife, as duas vieram visitá-lo, mas eu não tava a fim de papear com ele, tava a fim da irmã. Pena que não sei francês... Teve também aquela vez que eu tava fazendo cooper na praia de Boa Viagem e uma nativa ficou sorrindo pra mim. Passei duas vezes por ela e não fiz nada. Como podem ver, me esforço pra manter a reputação de looser.

Túnel do tempo

Já faz uns dias que eu queria escrever sobre isso. Um fio de cabelo branco me incomodava, mas sempre ouvi falar que, se arrancar um, muitos outros vão nascer. Na semana passada (antes de raspar a cabeça) eu disse foda-se e o arranquei. Olhei a minha cara no espelho e fiquei contente.
É impressionante como faz diferença um cabelo branco.

sexta-feira, agosto 06, 2004

Larica Parte II

Mais uma vez fiquei trabalhando até tarde e novamente bateu a larica por doce. NDe novo não tinha nada em casa. Mas isso não derrotou minha gula. Meia-noite e dez, alguns ovos, margarina, leite, farinha e açúcar depois e um lindo bolo de banana estava assando no meu forno (imagino a cara dos meus vizinhos: "Mas que diabo de cheiro de bolo é esse a essa hora?).

Alguém quer um pedaço?


quinta-feira, agosto 05, 2004

Ida a Sampa

Amigos, o casal traidor que mora do outro lado da Dutra estará de passagem pela Megalópole Latina neste final de semana de Dia dos Pais. Que tal um ENCONTRO PICADINHO no sábado a noite? Como dificilmente André Amaral irá realizar o encontro que ele está devendo na casa dele o Márcio sugeriu um restaurante fantástico onde eu estou louca para ir. O que me dizem??? Estou cheia de saudades querendo encontrar vc.s e temos fotos para mostrar!!

PS. Fomos assitir Fahrenheit 9/11 ontem. Impressionante!!! Escreverei um texto digno e posto mais tarde.

quarta-feira, agosto 04, 2004

Da larica da madrugada....

Fui ao supermercado agora há pouco e devo ter comprado uns 5 quilos de frutas. Adoro comer frutas, e acreditei piamente que elas substituíriam a larica por doce noturna de todo dia.... qual o que.... nada substituí o bom e velho açúcar. Nem duas mexericas, uma atemóia (parente da fruta pinha) e um cacho de uvas. Mas como já é meia-noite e marido está dormindo, terei que saciar minha larica apenas amanhã. Ou resistir bravamente.

O açúcar é o único amor verdadeiro que existe nesse mundo. O resto é bobagem, principalmente o amor romântico, que é o verdadeiro ópio da humanidade. Como esse padrão atrapalha vidas! Falo daquele amor idealizado, fofo, meigo. Perfeito. Aquele que não existe.

Açúcar atrapalha porque engorda, mas dá uma felicidade. Já o amor romântico pode até dar felicidade e barato, mas acaba dando mais trabalho do que perder uns quilos a mais. Fico com o açúcar e com meus amores neuróticos.



Acordei e ouvi essa música por acidente hoje...
Uma das "pérolas" da "década perdida" que nem mesmo a Trash 80' foi capaz de resgatar. Melhor que esta só "Nostradamus": "Levanta, me serve um café, que o mundo acabou" , que foi o verso que cantarolei durante todo o dia 11 de setembro de 2001.... (sem sadismo ou revanchismo....rs)

Aventura.(Eduardo Dusek).

Vi seu olhar, seu olhar de festa,
De farol de moto, azul celeste,
Me ganhou no ato uma carona pra lua ...
Te arrastei estradas, desertos
Botecos abrindo e a gente rindo,
Brindando cerveja, como se fosse champagne...
Todos faróis me lembram seus olhos,
Durmo a viajar entre lençóis
Teu corpo fica a dançar no meio do nosso jantar...
Luz de velas...
Aventurar por toda cidade a te procurar,
Todos lugares,
Pintam ciúmes na mesa de um bar,
Mas você sente e começa a brincar
Diz : Fica frio, meu bem, é melhor relaxar,
Palmeira no mar...
Todos faróis me lembram seus olhos,
Durmo a viajar entre lençóis,
Teu corpo fica a dançar no meio do nosso jantar...
Luz de velas...Aventurar por toda cidade a te procurar,
Todos lugaresPintam ciúmes na mesa de um bar,
Mas você sente e começa a brincar
Diz : Fica frio, meu bem, é melhor relaxar,
Palmeira no mar...
MUNDO VASTO MUNDO

(Peço licença a Carlos. Sem vergonha porque sou um sem-vergonha e não segui seu conselho: Não quis ser gauche nesta vida.)

"Mundo, vasto mundo,"
Felizmente, não te chamaste Raimundo,
Quem disse que quero, rimas perfeitas,
Medidas convencionais ou poesia regrada ?
O meu limite é a urgência e tenho pânico de qualquer exatidão.
A lógica é quase sempre insana e eu eu já sou um insensato.
Aprendi, não sem dificuldade, que toda regra tem sua exceção.
Então escreverei frases desconexas.
Rimas sem estrofes
Manifestações sobre o nada
E esquecerei quase tudo.
Só lembrarei do mundo, vasto mundo.....

Obrigado pelo "pito" Lyara.... Tens razão !

terça-feira, agosto 03, 2004

Lacuna Inc.

Ah, como eu queria apagar da minha cabeça certas coisas... Traumas infantis, traumas adolescentes, traumas adultescentes. Se alguém souber de uma empresa que faça o serviço, eu vou agora. O problema é que muitos desses traumas estão ligados a pessoas que ainda fazem parte da minha vida. E agora? Apago essas pessoas também?

Nem pensar. Conviver com os fantasmas é uma parte (bem grande) da nossa existência. Vc está comendo um lanche e de repente vem aquela imagem de uma grande besteira que vc fez há 5 anos atrás estragar o seu humor. Não tem jeito.

Mas a premissa do roteiro do fantástico Charlie Kaufman para Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças é sensacional. Não existe um ser humano que não queira deletar algo da sua pobre e atormentada cabecinha. O que acaba colocando esse filme na trilha de Homem-Aranha, retratando as angústias nossas de cada dia.

O filme é de montagem "muderna", nada linear, com uma fotografia chapada já conhecida de Quero ser John Malkovich. Não é um programa dos mais digeríveis e a galera do "cinemão no domingão à tarde no Bristol" não entendia como eu e Anderson podíamos rir tanto. A coisa toda incomoda, e muito.

Um filme muito bom. E um JIm Carrey cada vez mais sensacional. Sou muito fã desse homem, principalmente nos papéis sérios. E a Kata Winslet, que atriz é aquela? Linda, linda, nem parece que um dia pagou o mico de Titanic.

PS: André Amaral, vc não é mais o John Cusak em ALta Fidelidade pra mim. Vc é o Jim Carrey nesse filme. Espero que vc encontre uma Clementine qualquer dia desses.