quarta-feira, dezembro 28, 2005



Meu caros,

Não sei em quantos me desdobraei no futuro. Nem tão pouco sei se haverá futuro. A vida é muito incerta, incerta como o dia da ida...
Creio cada vez mais, contudo, com o "tempo que tudo constrói", que um homem é feliz quando pode prrencher os dedos de uma mão e nomear cada um dizendo: são meus verdadeiros amigos. Tive sorte: vocês ocupam minha mão inteira e um dedo da outra.
Abaixo segue a canção que mais me tocou o coração neste final de ano. É ela que quero levá-la como força motriz em 2006. Espero vocês lá!
Tomei a liberdade de acrescentar um "s" á frente da estrofe título... se todos fossem iguais a vocêS....

E.. posso ser muito, posso até ser clonado no futuro, mas desse Márcio múltiplo e fugidio juro pelo que mais importa na vida que vocês foram quem mais chegaram perto de minha essência. Aliás, muitas e muitas vezes foram e continuam sendo vocês que mais me ajudam a saber de fato quem realmente sou !!!

Um ano iluminado!


(Tom Jobim - Vinícius de Moraes
Vinícius)

Vai tua vida, teu caminho é de
paz e amor
A tua vida é uma linda canção de amor
Abre os teus braços e
canta a última esperança

A esperança divina de amar
em paz


Se todos fossem
iguais a vocêS



Que maravilha viver
Uma canção pelo ar,
uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a
pedir

A beleza da amar como
o sol, como a flor, como a luz

Amar sem mentir , nem sofrer

Existiria verdade,
verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você

terça-feira, dezembro 13, 2005

Vinicius

Imagino que já tenham assistido. Se não, corram logo para o cinema. Uma ode à felicidade e à amizade. Vendo o filme e lendo esta crônica do Tutty Vasques lembrei da gente...

Chega de saudade
Tutty Vasques

Vinicius, o documentário de Miguel Faria Jr., é programa imperdível para quem, aporrinhado pelo noticiário, já não lembra direito como pode ser gostoso viver e, melhor ainda, conviver. Uma dúzia de amigos em torno de um copo, um papo, uma piada, um cantinho, um fogão, a música, um flerte... Simples assim! Não dá para entender por que o carioca foi deixando de se freqüentar – eu pelo menos tenho uma penca de amigos do peito dos quais não faço idéia de como seja a sala da casa. É esquisito! A gente se vê no trabalho, no bar, no restaurante, no play do amiguinho do filho, na estátua do Zózimo, no Arpoador, na Lapa, no Baixo, no Jardim Botânico, nunca em casa a troco de nada, como fazia Vinicius com Tom, Chico, Baden, João, Dorival, Toquinho e tantos outros parceiros das múltiplas vidas artísticas do poeta. Alegar que não dá mais pra cultivar safra igual de amigos, francamente... Será que é preciso um time de gênios para armar um convescote doméstico, caramba?

O conceito de "casa aberta" – como eram as tantas de Vinicius – ganha no filme o testemunho emocionado de Edu Lobo, sócio atleta desse clube para onde uns levavam uísque, outros cerveja, todos fumavam. Não há espectador de meia-idade que nessa hora não fique tocado pelos próprios encontros de turma que guarda na lembrança junto com um Rio que também já não existe. Blablablá! Chega de saudade, a realidade é que o carioca não se freqüenta mais porque, porque... Por quê? Sei lá por quê! Alguma explicação deve haver para a classe média, que morre de medo da violência nas ruas, não parar um minuto em casa para receber amigos em total segurança. Pode ser que o calor e a beleza da cidade empurrem a população para as ruas, mas Ipanema não era menos convidativa lá fora na época de Vinicius. Saí do cinema Leblon pensando em como era mais simples a vida na época em que as pessoas inteligentes tinham tempo para não fazer nada.

Já o citei em outros artigos, mas não resisto aqui a reproduzir o depoimento do artista plástico baiano Calazans Neto no CD duplo Vinicius 90 Anos. Diz lá o pintor sobre a convivência com o poeta em Itapuã (carregue nas tintas do sotaque, por favor):

– Todas as manhãs nós conversávamos até o fim do dia. Conversávamos sobre o quê? Sobre a coisa que a vida tem de boa, coisas amenas. Não queríamos mudar nada, queríamos aceitar a vida como ela era: gostosa, morna, engraçada. Então nossas conversas eram sobre como a gente podia viver um dia em Itapuã. Era do nascer do sol ao morrer do sol às vezes sem fazer absolutamente nada. Chega um tempo em que você descobre que o bom é não fazer nada. No dia em que você consegue – como nós, eu e Vinicius conseguíamos – ver o dia passar conversando amenidades da manhã atéééééé o sol se pôr é quando você realmente está tranqüilo, quando você não é neurótico.

Cada um com seu prazer. O meu volta e meia é reunir uns dez amigos em casa para o almoço de sábado. Eu mesmo cuido da comida; o vinho e uma eventual troca de CD são responsabilidade de todos. Falamos muita bobagem a tarde toda. A receita tem nos convidados seus principais ingredientes. Melhor que nem todos se conheçam ou façam a mesma coisa na vida. O bom humor, este sim é indispensável e preponderante. Faço um esforço danado para que o almoço fique mais gostoso que engraçado, mas temo quase sempre perder essa guerra, muitas vezes, modéstia à parte, até por culpa de minha própria gaiatice. Não importa quem vença, rolam ali cinco, seis horas do mais intenso prazer pela simples razão da convivência. Qualquer história banal que se conte no sabadão do cafofo parece mais inteligente e divertida que grande parte do noticiário nacional.

A vida, definitivamente, não tem nada a ver com essas coisas que a gente lê nos jornais. O Brasil, como se sabe, virou uma imensa notícia enguiçada – deixa ele pra lá. Bobo!

Mora na filosofia: minha vida de cozinheiro amador tem me mobilizado muito mais que o futuro político de José Dirceu, por exemplo. E já que toquei no assunto quero aqui protestar contra a mixórdia do mercado carioca de iguarias finas. Como pode o Lula falar em maior acesso da população aos bens de consumo se tenho de ir a São Paulo para comprar um bom mix de pimenta-do-reino? Não espalha, mas gasto num supermercado dos Jardins toda hora livre para compras entre uma e outra reunião de trabalho do lado de lá da ponte aérea. Corro para a Casa Santa Luzia, uma espécie de meca da gastronomia paulistana, e encho a mala de cafés, temperos, azeites, chás, ervas, não sei se devo dizer tudo o que levo na viagem de volta para casa. Digamos que saio pela Alameda Lorena carregado e, ali pela região da Oscar Freire e Bela Cintra, sinto-me em casa como alguém da família Mazzaropi vindo de tão longe para fazer supermercado, pobrezinho.

Estou pensando agora em reunir amigos para uma excursão à Santa Luzia. Vinicius toparia na hora se lhe narrasse a grandiosidade do estoque de bebidas importadas do lugar. Qualquer programa – mesmo os de índio como esse – fica muito mais divertido quando reunimos a tribo. Experimenta só!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Aqui a lista da Fifa, tirada do site oficial. para que nao paire mais questionamentos.
e ponto final.
anderson

FIFA Club World Championship
We are the champions


During its 44 year history, 25 clubs have lifted the Toyota Cup or Intercontinental Cup. Learn more about these clubs in depth on FIFA.com.
Kazuhiro NOGI
AFP

(FIFA.com) 01 Dec 2005

Remember the Di Stefano-Puskas double act that swept aside Penarol in front of 120,000 screaming fans at the Santiago Bernabeu in 1960 or Pele's devastating hat-trick two years later in Lisbon as Santos defeated Eusebio's Benfica? What about how Zico's precision passing tore to ribbons Liverpool's lauded defence in freezing Tokyo in 1981 or how, in 2000, Riquelme heated up Real Madrid's players by taking it upon himself to shield the ball and Boca's lead?

The Intercontinental and Toyota Cups have provided some classic moments in the history of the game. FIFA.com has dug deep into the archives to retell the tale of those action-packed nights when the pride of Europe and South America was at stake. Bringing match summaries and line-ups, profiling the stars of the show and their coaches, detailing each team's history and unveiling lost pictures, we feature the 25 clubs that have been named world champions.

From Ajax to Velez Sarsfield and Uruguay to Serbia, the crown has flown to many corners and has been shared almost equally among the game's two titanic continents over the tournament's 44 years. Of the 11 different nations to have won it, Argentinian clubs have claimed the most titles, nine, with Boca Juniors, AC Milan, Real Madrid, Penarol and Nacional all securing three triumphs.

Italian forwards, Alen Boksic (left) and Alessandro Del Piero (right) hold aloft the Intercontinental Cup after beating River Plate of Argentina 1-0 in the Toyota European/South American Cup in Tokyo, 26 November 1996.
Italian forwards, Alen Boksic (left) and Alessandro Del Piero (right) hold aloft the Intercontinental Cup after beating River Plate of Argentina 1-0 in the Toyota European/South American Cup in Tokyo, 26 November 1996.
(AFP)

But its competitiveness has never been in doubt. With the score South America 14-12 Europe, there has always been much to play for despite a change of name, format and venue in 1980. From a two-leg, home-and-away final, the Intercontinental Cup moved to Japan 25 years ago and became the Toyota Cup, featuring an annual one-match confrontation between the champions of UEFA and Conmebol.

After Corinthians won the FIFA Club World Championship Brazil 2000, the champions from FIFA's six confederations will play the FIFA Club World Championship TOYOTA Cup Japan 2005 from 11-18 December. They are Deportivo Saprissa (Costa Rica, CONCACAF), Liverpool (England, UEFA), Sydney FC (Australia, OFC), Sao Paulo (Brazil, Conmebol), Al Ittihad (Saudi Arabia, AFC) and Al Ahly (Egypt, CAF).

Europe will be hoping to level up the scores against South America but in a tournament that has thrown up as many surprises as great performances in the past, there might well be a new continent to profile and a collection of different shaped stars moving into the spotlight.



Past winners

AC Milan (Intercontinental Cup 1969, Toyota Cup 1989, 1990)
Ajax Amsterdam (Intercontinental Cup 1972, Toyota Cup 1995)
Atletico Madrid (Intercontinental Cup 1974)
Bayern Munich (Intercontinental Cup 1976, 2001)
Boca Juniors (Intercontinental Cup 1977, Toyota Cup 2000, 2003)
Borussia Dortmund (Toyota Cup 1997)
Corinthians (FIFA Club World Championship 2000)
Estudiantes (Intercontinental Cup 1968)
Feyenoord (Intercontinental Cup 1970)
Flamengo (Toyota Cup 1981)
Gremio (Toyota Cup 1983)
Independiente (Intercontinental Cup 1973, Toyota Cup 1984)
Internazionale (Intercontinental Cup 1964, 1965)
Juventus (Toyota Cup 1985, 1996)
Manchester United (Toyota Cup 1999)
Nacional (Intercontinental Cup 1971, Toyota Cup 1980, 1988)
Olimpia (Intercontinental Cup 1979)
Penarol (Intercontinental Cup 1961, 1966, Toyota Cup 1982)
Porto (Toyota Cup 1987, 2004)
Racing Club (Intercontinental Cup 1967)
Real Madrid (Intercontinental Cup 1960, Toyota Cup 1998, 2002)
Red Star Belgrade (Toyota Cup 1994)
River Plate (Toyota Cup 1986)
Santos (Intercontinental Cup 1962, 1963)
Sao Paulo (Toyota Cup 1992, 1993)
Velez Sarsfield (Toyota Cup 1994)