Caros,
o esporte gera em nós o que há de mais passional. Para a (in)felicidade de todos, o sistema capitalista descobriu isso e usa contra nós. A mesma emoção que perpassa a Lyara, o pessimismo do Edson e a ponderação do Darlan está também na pataquada do Galvão e do insuportável Datena que grita no meu ouvido agora. De tudo isso, somente vou acrescentar um pequeno trecho da conclusão da minha pesquisa, ainda sem revisão:
Finalmente, proponho um último ponto de reflexão: com o levantamento das estratégias de construção do futebol como negócio, percebemos que, mesmo com a crescente participação sócio-econômica desse segmento econômico, a visibilidade dos agentes da economia do esporte, na mídia, ainda está refém de agendamentos, como uma Copa do Mundo ou Olimpíada. A maciça cobertura sazonal da temática induz à idéia de que, no cotidiano, o futebol não demanda compras no varejo, viagens nacionais e internacionais ou ainda avanços na tecnologia. Isso é preocupante porque não podemos nos esquecer de que a cobertura sazonal da economia do esporte é mais uma manifestação da sociedade de consumo.
Nesse processo, a mídia econômica quando dedica grandes espaços aos negócios da Copa na época do evento – em contraposição ao total descaso na rotina desse setor - está fazendo prioritariamente um agendamento social da temática, gerando demandas de consumo. Por outro lado, o esporte ainda permanece cultura no cotidiano, vivido pelas pessoas como lazer, enquanto a mídia e os agentes econômicos só conseguem esse efeito multiplicador do esporte como negócio por ocasião dos grandes eventos midiáticos.
Não vamos consumir a Daiane como se fosse um big mac.
anderson
abraços a todos
o esporte gera em nós o que há de mais passional. Para a (in)felicidade de todos, o sistema capitalista descobriu isso e usa contra nós. A mesma emoção que perpassa a Lyara, o pessimismo do Edson e a ponderação do Darlan está também na pataquada do Galvão e do insuportável Datena que grita no meu ouvido agora. De tudo isso, somente vou acrescentar um pequeno trecho da conclusão da minha pesquisa, ainda sem revisão:
Finalmente, proponho um último ponto de reflexão: com o levantamento das estratégias de construção do futebol como negócio, percebemos que, mesmo com a crescente participação sócio-econômica desse segmento econômico, a visibilidade dos agentes da economia do esporte, na mídia, ainda está refém de agendamentos, como uma Copa do Mundo ou Olimpíada. A maciça cobertura sazonal da temática induz à idéia de que, no cotidiano, o futebol não demanda compras no varejo, viagens nacionais e internacionais ou ainda avanços na tecnologia. Isso é preocupante porque não podemos nos esquecer de que a cobertura sazonal da economia do esporte é mais uma manifestação da sociedade de consumo.
Nesse processo, a mídia econômica quando dedica grandes espaços aos negócios da Copa na época do evento – em contraposição ao total descaso na rotina desse setor - está fazendo prioritariamente um agendamento social da temática, gerando demandas de consumo. Por outro lado, o esporte ainda permanece cultura no cotidiano, vivido pelas pessoas como lazer, enquanto a mídia e os agentes econômicos só conseguem esse efeito multiplicador do esporte como negócio por ocasião dos grandes eventos midiáticos.
Não vamos consumir a Daiane como se fosse um big mac.
anderson
abraços a todos
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