Você percebe que já está cansando do mesmo e das paranóias da profissão quando...
- é pautado para ir acompanhar o maior caso policial do momento (a entrega do acusado de matar o pai) e não fica nem um pouco estimulado de participar de mais um massacre público de mais um crime de classe média alta.
- passa horas em frente a delegacia à espera da entrega e já não dá muita bola para checar a onda de boataria que costuma surgir nestes momentos. Espera a redação te ligar para apenas dizer: "Ninguém confirma isso! Quando tiver algo eu ligo".
- o elemento chega no camburão e você já não perde mais tempo ficando na linha de frente do empurra-empurra, só para ser esmagado e não conseguir fazer imagem nenhuma com uma câmera Mavica que não foi feita para se fazer fotojornalismo.
- o que o assessor de imprensa combina não dá certo mais uma vez, ninguém consegue fazer as imagens e você nem mais perde tempo discutindo com o merda do assessor a palhaçada que eles sempre armam.
- o delegado finalmente aparece para dar uma satisfação, os jornalistas sobem em cima do pescoço do outro, não deixam ele terminar uma frase e ficam fazendo a mesma pergunta já feita pelo menos duas vezes ou aquelas perguntas estúpidas dos jornalistas dos policiais de TV, e você fica olhando de longe e quando as coisas se acalmam, apenas grita de longe a única pergunta que interessa: "Ele vai ser indiciado?".
- você liga para redação passa toda a história, avisa que o depoimento deve avançar a madrugada e decide voltar para a redação sem qualquer nóia de que pode acontecer alguma coisa e você não estar lá.
Cada vez mais chego à conclusão de que a melhor notícia ou matéria não é aquela onde toda a imprensa está.
- é pautado para ir acompanhar o maior caso policial do momento (a entrega do acusado de matar o pai) e não fica nem um pouco estimulado de participar de mais um massacre público de mais um crime de classe média alta.
- passa horas em frente a delegacia à espera da entrega e já não dá muita bola para checar a onda de boataria que costuma surgir nestes momentos. Espera a redação te ligar para apenas dizer: "Ninguém confirma isso! Quando tiver algo eu ligo".
- o elemento chega no camburão e você já não perde mais tempo ficando na linha de frente do empurra-empurra, só para ser esmagado e não conseguir fazer imagem nenhuma com uma câmera Mavica que não foi feita para se fazer fotojornalismo.
- o que o assessor de imprensa combina não dá certo mais uma vez, ninguém consegue fazer as imagens e você nem mais perde tempo discutindo com o merda do assessor a palhaçada que eles sempre armam.
- o delegado finalmente aparece para dar uma satisfação, os jornalistas sobem em cima do pescoço do outro, não deixam ele terminar uma frase e ficam fazendo a mesma pergunta já feita pelo menos duas vezes ou aquelas perguntas estúpidas dos jornalistas dos policiais de TV, e você fica olhando de longe e quando as coisas se acalmam, apenas grita de longe a única pergunta que interessa: "Ele vai ser indiciado?".
- você liga para redação passa toda a história, avisa que o depoimento deve avançar a madrugada e decide voltar para a redação sem qualquer nóia de que pode acontecer alguma coisa e você não estar lá.
Cada vez mais chego à conclusão de que a melhor notícia ou matéria não é aquela onde toda a imprensa está.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial