Dogville é sim um filme genial!
Finalmente consegui assistir ao filme ontem. Todas as congratulações a Von Trier. Esqueçam o que foi dito sobre a crítica os EUA e ao fato dele ter ou não colocado seus pesinhos naquele país, que não quer mais saber de ninguém de visitas por lá ! Dogville é cinema puro sem precisar de cenário algum. E é só que o filme não tem, mesmo assim depois de uns 30min já não faz diferença alguma. O diretor pode até ter usado isso como marqueting mas não interfere na qualidade do filme. Existe uma boa fotografia (o que dizer do paisagem da janela do cego libidinoso) um roteiro bem amarrado e uma produção de arte sintética mas absolutamente significativa na escolha de cada um dos poucos elementos de cena. Não é teatro filmado é cinema. E obedece aos princípios básicos do cinema: uma câmera filmando uma situação de drama. A interpretação é impecável e câmera segue os atores objetivamente bons enquadramentos e ótimos cortes. Isso é o essencial pois o filme trata da paisagem humana, é nisso que se concentra (com maestria) Von Trier. Não se trata apenas de alegoria política trata-se de tocar no que existe de mais humano em cada um dos personagens ou em cada um nós espectadores : desejos reprimidos, ânsia pelo poder, auto defesa, perdão, amizade, amor, crueldade, fraquezas, ética, moral, vingança, capacidade de resistir, enfim essa porção de emoções/sentimentos que sustentam a humanidade. A boa e doce Grace foge da tirania para reencontrá-la onde não imaginava. O final redentor (?!) é amargo e inevitável. Nos alivia e horroriza. Mas nada do que é humano nos pode ser estranho, não é?
Finalmente consegui assistir ao filme ontem. Todas as congratulações a Von Trier. Esqueçam o que foi dito sobre a crítica os EUA e ao fato dele ter ou não colocado seus pesinhos naquele país, que não quer mais saber de ninguém de visitas por lá ! Dogville é cinema puro sem precisar de cenário algum. E é só que o filme não tem, mesmo assim depois de uns 30min já não faz diferença alguma. O diretor pode até ter usado isso como marqueting mas não interfere na qualidade do filme. Existe uma boa fotografia (o que dizer do paisagem da janela do cego libidinoso) um roteiro bem amarrado e uma produção de arte sintética mas absolutamente significativa na escolha de cada um dos poucos elementos de cena. Não é teatro filmado é cinema. E obedece aos princípios básicos do cinema: uma câmera filmando uma situação de drama. A interpretação é impecável e câmera segue os atores objetivamente bons enquadramentos e ótimos cortes. Isso é o essencial pois o filme trata da paisagem humana, é nisso que se concentra (com maestria) Von Trier. Não se trata apenas de alegoria política trata-se de tocar no que existe de mais humano em cada um dos personagens ou em cada um nós espectadores : desejos reprimidos, ânsia pelo poder, auto defesa, perdão, amizade, amor, crueldade, fraquezas, ética, moral, vingança, capacidade de resistir, enfim essa porção de emoções/sentimentos que sustentam a humanidade. A boa e doce Grace foge da tirania para reencontrá-la onde não imaginava. O final redentor (?!) é amargo e inevitável. Nos alivia e horroriza. Mas nada do que é humano nos pode ser estranho, não é?
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