segunda-feira, janeiro 12, 2004

Bush e loosers

A idéia do André de morar em república já foi descartada pela maioria, mas confesso que eu gostaria de tentar. Quem sabe um dia moramos todos num condomínio fechado, cada um na sua casa. Seria uma sociedade alternativa às avessas. É isso mesmo, não somos nada alternativos. Mas iríamos subverter o mainstream.

Ah, só voltando à vaca fria, outra do meu professor de inglês, que tem a ver com a interpretação da luta entre as forças do bem e do mal emSenhor do Anéis. Seguinte: ele disse que nos Estados Unidos, inclusive nessa era Bushinho (Bushão é o pai), não é a luta entre o bem e o mal que conta, tipo os americanos são o bem e os Saddan é o mal.

O que conta para os gringos é a dicotomia vencedores e perdedores. "Lá no Nordeste, a pior ofensa que você pode fazer a um homem, é chamá-lo de corno. Nos Estados Unidos e chamá-lo de looser", disse o meu teacher. Então, todo o cinemão americano é sobre esse medo de perder, ser um looser. E, se entre o bem e o mal existem graduações, entre vencedor e perdedor não existe. Se você não venceu, não é o segundo colocado, é o perdedor mesmo (acho que foi até o Piquet que disse isso). E o mal até pode vencer o bem, mas o perdedor não pode vencer, senão ele se torna o mocinho. Tipo o Darth Vader, ele era o típico looser. O Saruman também, é o típico looser. Ou vilões, se preferirem. Mas se eles vencessem, o espectador americano típico se identificaria na hora com eles. E passaria até a ter preconceito do Luke Skywalker e do Aragorn.

Edson

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