Nostalgia e Saudades
Ontem estivemos no Circo Voador. Depois dessa onda de nostalgia dos anos 80, que eu não sei de onde desenterraram com tanta euforia, foi uma experiência um tanto inusitada. Lá estava eu no epicentro do movimento pop rock nacional sentindo uma remota lembrança. Uma lembrança de repertório não de vivência. Lembrança de ouvir falar, não de participar. Ao que tudo indica dessa vez a prefeitura acertou em “devolver o circo à cidade” o espaço é mais ou menos o mesmo (menor do que eu imaginava) e a nova estrutura é moderna e bem arranjada. O ambiente é pura juventude. Esse povo descolado, animado e colorido. Em plena segunda–feira animação total. O mini show do Manu Chao foi bom a beça, vibrante. Senti saudades... saudades de uma época mais despreocupada, em que as maiores vontades eram beber, beijar na boca, paquerar e curtir um som...saudades do movimento que me tocou apenas de leve. Veio tb. uma saudade dolorida de uma pessoa muito amada que combinaria com aquele ambiente, que circularia com total desenvoltura entre meninas de saias molengas e havaianas, piercings e tatoos, camisetas e batinhas, baseados e cerveja. Um menino grande que não chegou a virar homem. Ele ficaria perfeito ali. Mais tarde percebi que crescer e ficar mais “experiente” é a seguir na vida acumulando saudades cada vez maiores.
Ontem estivemos no Circo Voador. Depois dessa onda de nostalgia dos anos 80, que eu não sei de onde desenterraram com tanta euforia, foi uma experiência um tanto inusitada. Lá estava eu no epicentro do movimento pop rock nacional sentindo uma remota lembrança. Uma lembrança de repertório não de vivência. Lembrança de ouvir falar, não de participar. Ao que tudo indica dessa vez a prefeitura acertou em “devolver o circo à cidade” o espaço é mais ou menos o mesmo (menor do que eu imaginava) e a nova estrutura é moderna e bem arranjada. O ambiente é pura juventude. Esse povo descolado, animado e colorido. Em plena segunda–feira animação total. O mini show do Manu Chao foi bom a beça, vibrante. Senti saudades... saudades de uma época mais despreocupada, em que as maiores vontades eram beber, beijar na boca, paquerar e curtir um som...saudades do movimento que me tocou apenas de leve. Veio tb. uma saudade dolorida de uma pessoa muito amada que combinaria com aquele ambiente, que circularia com total desenvoltura entre meninas de saias molengas e havaianas, piercings e tatoos, camisetas e batinhas, baseados e cerveja. Um menino grande que não chegou a virar homem. Ele ficaria perfeito ali. Mais tarde percebi que crescer e ficar mais “experiente” é a seguir na vida acumulando saudades cada vez maiores.
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