quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Felicidade

Lembrei do comentário do Edson sobre o fato de, no Rio de Janeiro, cada carioca ter um time e uma escola de samba. Infelizmente não nasci no Rio, mas escolhi uma escola de samba antes de escolher um time. Sou Beija-Flor desde não me lembro quando, certamente por influência dos campeonatos que a escola ganhou em 1980 e 1983 e dos desfiles lindos que a escola fazia nos áureos tempos de Joãosinho Trinta - quando ele ainda era lúcido. O time, o São Paulo, escolhi em 1985, na época dos menudos do Morumbi, do Cilinho.

Mas ser Beija-Flor nesses mais de 20 anos (!!!!!) não foi fácil. A cada carnaval uma frustração atrás da outra. No desfile de 1985, "A Lapa de Adão e Eva", a escola perdeu (merecidamente) para a deslumbrante Mocidade e seu "Ziriguidum 2001". Em 1986 a escola desfilou embaixo de uma inundação (água no tornozelo), com "O Mundo é uma Bola" e perdeu para maldita Mangueira com seu bom carnaval sobre Braguinha. A maior das frustracões foi ter sido vice em 1989, com "Ratos e Urubus, larguem a minha fantasia", um desfile absolutamente genial, para maldita das malditas Imperatriz Leopoldinense (do desfile dela mal me lembro, traumatizei. Só ficou o samba-enredo, lindo).

De 1999 a 2002, depois de dividir o campeonato de 1998 com a Mangueira, a escola foi tetravice-campeã... uma delícia....

Por essas e outras pedras no sapato que, mesmo sem achar que a escola foi a melhor desse carnaval de 2004, estou muitissimo satisfeita com o bicampeonato. O Carnaval de 2003 da escola foi genial; o desse ano foi bom. Mas a escola merece mais do que o bi por toda a sua competência e o trabalho com a tão falada "comunidade" de Nilopólis.

Bem, e agora vamos ao Oscar.

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