Não nos esqueçamos da rosa, da rosa....
ROSA DE HIROSHIMA(Gerson Conrado e Vinicius de Moraes)
Pensem nas crianças mudas telepáticas
Pensem nas meninas cegas inexatas
Pensem nas mulheres, rotas alteradas
Pensem nas feridas como rosas cálidas
Mas só não se esqueçam da rosa, da rosa
A rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radioativa, estúpida e inválida
A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada
Lembro-me da surpresa naquela manhã, quando me dei conta que não estava perante a mais um filme catástrofe com o grande império mais uma vez salavando o mundo no final.
Desci a rua chorando e em segundos percebi na pele o lugar -comum que nos dá conta que o ápice é também o ponto onde se inicia o declínio. O Ocidente começava sua viagem de volta de uma época que criou, mas que nunca soube gerir muito bem.
Quantos tempos existem no mundo ? Muitos, claro. Os Estados Unidos hoje vivem na Idade Média, na Cruzada desprendida pelo cavaleiro Bush. A Europa continua tentando recuperar a aura e o poder que perdeu com as Guerras, no início do século XX. O Oriente ainda vive o código de Talião, "olho por olho, dente por dente", antes, portanto, da Antiguidade...nenhum de nós chegou ao século XXI, essa é a única certeza.
Continuamos guerreando, ou aterrorizando (como preferirmos) só que agora com requintes de crueldade nos fornecido pela tecnologia. E com sociólogos, historiadores e estatístiicos para justificar as atrocidades necessárias das batalhas. Como se algo no mundo valesse uma única vida, de quem quer que seja... NÃO VALE !!!!!
Matamos nosso semelhante. No Iraque, nas Torres, nas escolas, nos trens...nas ruas, quando aprendemos a ignorar a miséria que nos cerca ali na esquina. Precisamos de outro tempo. Não, não o do homem guerreiro, nem do "homem-máquina", apenas do Homem-homem. O desenvolvimento mais do que criar um mundo melhor precisa nos fazer melhor.... Urge aprendemos a domar Tanatus, já que sempre teremos que conviver com ele...
Não adiantar bombardear civilizações que acreditam na morte como o encontro com o Supremo, nem tão pouco explodir edifícios, escolas e trens para povos que têm a arrogância de pensar que construirão tudo nocvamente e melhor....tudo isso é atraso. É preciso apenas um outro tempo.
"Não nos esqueçamos da rosa, da rosa...."
MR :-), a espera de um mundo mais HUMANO .
ROSA DE HIROSHIMA(Gerson Conrado e Vinicius de Moraes)
Pensem nas crianças mudas telepáticas
Pensem nas meninas cegas inexatas
Pensem nas mulheres, rotas alteradas
Pensem nas feridas como rosas cálidas
Mas só não se esqueçam da rosa, da rosa
A rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radioativa, estúpida e inválida
A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada
Lembro-me da surpresa naquela manhã, quando me dei conta que não estava perante a mais um filme catástrofe com o grande império mais uma vez salavando o mundo no final.
Desci a rua chorando e em segundos percebi na pele o lugar -comum que nos dá conta que o ápice é também o ponto onde se inicia o declínio. O Ocidente começava sua viagem de volta de uma época que criou, mas que nunca soube gerir muito bem.
Quantos tempos existem no mundo ? Muitos, claro. Os Estados Unidos hoje vivem na Idade Média, na Cruzada desprendida pelo cavaleiro Bush. A Europa continua tentando recuperar a aura e o poder que perdeu com as Guerras, no início do século XX. O Oriente ainda vive o código de Talião, "olho por olho, dente por dente", antes, portanto, da Antiguidade...nenhum de nós chegou ao século XXI, essa é a única certeza.
Continuamos guerreando, ou aterrorizando (como preferirmos) só que agora com requintes de crueldade nos fornecido pela tecnologia. E com sociólogos, historiadores e estatístiicos para justificar as atrocidades necessárias das batalhas. Como se algo no mundo valesse uma única vida, de quem quer que seja... NÃO VALE !!!!!
Matamos nosso semelhante. No Iraque, nas Torres, nas escolas, nos trens...nas ruas, quando aprendemos a ignorar a miséria que nos cerca ali na esquina. Precisamos de outro tempo. Não, não o do homem guerreiro, nem do "homem-máquina", apenas do Homem-homem. O desenvolvimento mais do que criar um mundo melhor precisa nos fazer melhor.... Urge aprendemos a domar Tanatus, já que sempre teremos que conviver com ele...
Não adiantar bombardear civilizações que acreditam na morte como o encontro com o Supremo, nem tão pouco explodir edifícios, escolas e trens para povos que têm a arrogância de pensar que construirão tudo nocvamente e melhor....tudo isso é atraso. É preciso apenas um outro tempo.
"Não nos esqueçamos da rosa, da rosa...."
MR :-), a espera de um mundo mais HUMANO .
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