Ironias e tomadas
Pelo visto, vocês andam mais irônicos e cruéis do que nunca...
Depois de uma tarde inteira trabalhando como eletricista no meu novo apartamento no Rio, resolvi me conectar um pouco...
Aliás, se Márcio e André forem mesmo morar juntos podem contratar meus serviços.
Depois que um eletricista me cobrou R$ 20 por cada luminária instalada, resolvi dar uma de Ursulão e exercer meus dotes de filho de um chefe de obras e reformas.
Gastei a tarde instalando um ar condicionado, uma máquina de lavar e trocando três interruptores. Tomei quatro choques, no último cheguei a pular para trás até, mas não cheguei a desmaiar e não provoquei nenhum curto na casa.
Tenho mais dois lustres para instalar, mas decidi que vou é mesmo voltar a chamar o eletricista. Chega de choques...
Fora os afazeres domésticos e de noivo, tenho ao menos conseguido manter minha rotina de cinéfilos.
Quanto ao A Day after tomorrow, realmente é fraquinho, mas ainda assim não chega irritar a ponto de ficar reparando mais na parede e nos detalhes da nova sala de cinema. O Márcio, se ver, garanto que fará mais um daqueles artigos imensos sobre o efeito Bush na narrativa holywoodiana. Aliás, o maior mérito do filme, talvez até mais que os efeitos especiais, são as passagens sutis onde tenta se mostrar um EUA menos arrogante e prepotente, auto-afirmando-se como meros hóspedes dos países do terceiro mundo (a melhor passagem do filme é a dos americanos entrando ilegalmente na fronteira do México).
Vi Tróia ontem com a Lyara. Além das distorções históricas e tratamento superficial do tema, achamos que o filme poderia se chamar Aquiles. O melhor foi na saída do filme, quando passamos na banca e compramos a super-interessante. A matéria também é fraquinha, mas pelo menos permitiu que retomássemos algumas lições esquecidas na aula de história. Basta lembrar que o que no filme parece ter durado uma semana, durou 10 anos.
Dos filmes que vi, o que mais mexeu comigo, ao menos me propiciou alguns instantes de bastante raiva e fastio, além de pelo menos 15 minutos de cochilo, foi o Filme de Amor.
Na sala tinham apenas 10 pessoas. Quatro sairam nos primeiros vinte minutos. Outras 4 saíram quando apareceram cena de sexo explícito.
Quando o filme acabou e as luzes foram acesas, tinha apenas eu e um tiozinho com cara de aposentado ###### na sala. A fotografia é hipnotizante e a direção é ótima. Mas que o filme é um saco é!
Assisti também o argentino Pântano. Também é daqueles filmes que incomodam pois passa uma hora e nada acontece de fato, mas a proposta acaba sendo bastante original e no fundo as coisas acabam se encaixando. Mas é daqueles filmes de tesão reprimido, que não chegam de fato ao gozo (em ambos os sentidos).
Pelo visto, vocês andam mais irônicos e cruéis do que nunca...
Depois de uma tarde inteira trabalhando como eletricista no meu novo apartamento no Rio, resolvi me conectar um pouco...
Aliás, se Márcio e André forem mesmo morar juntos podem contratar meus serviços.
Depois que um eletricista me cobrou R$ 20 por cada luminária instalada, resolvi dar uma de Ursulão e exercer meus dotes de filho de um chefe de obras e reformas.
Gastei a tarde instalando um ar condicionado, uma máquina de lavar e trocando três interruptores. Tomei quatro choques, no último cheguei a pular para trás até, mas não cheguei a desmaiar e não provoquei nenhum curto na casa.
Tenho mais dois lustres para instalar, mas decidi que vou é mesmo voltar a chamar o eletricista. Chega de choques...
Fora os afazeres domésticos e de noivo, tenho ao menos conseguido manter minha rotina de cinéfilos.
Quanto ao A Day after tomorrow, realmente é fraquinho, mas ainda assim não chega irritar a ponto de ficar reparando mais na parede e nos detalhes da nova sala de cinema. O Márcio, se ver, garanto que fará mais um daqueles artigos imensos sobre o efeito Bush na narrativa holywoodiana. Aliás, o maior mérito do filme, talvez até mais que os efeitos especiais, são as passagens sutis onde tenta se mostrar um EUA menos arrogante e prepotente, auto-afirmando-se como meros hóspedes dos países do terceiro mundo (a melhor passagem do filme é a dos americanos entrando ilegalmente na fronteira do México).
Vi Tróia ontem com a Lyara. Além das distorções históricas e tratamento superficial do tema, achamos que o filme poderia se chamar Aquiles. O melhor foi na saída do filme, quando passamos na banca e compramos a super-interessante. A matéria também é fraquinha, mas pelo menos permitiu que retomássemos algumas lições esquecidas na aula de história. Basta lembrar que o que no filme parece ter durado uma semana, durou 10 anos.
Dos filmes que vi, o que mais mexeu comigo, ao menos me propiciou alguns instantes de bastante raiva e fastio, além de pelo menos 15 minutos de cochilo, foi o Filme de Amor.
Na sala tinham apenas 10 pessoas. Quatro sairam nos primeiros vinte minutos. Outras 4 saíram quando apareceram cena de sexo explícito.
Quando o filme acabou e as luzes foram acesas, tinha apenas eu e um tiozinho com cara de aposentado ###### na sala. A fotografia é hipnotizante e a direção é ótima. Mas que o filme é um saco é!
Assisti também o argentino Pântano. Também é daqueles filmes que incomodam pois passa uma hora e nada acontece de fato, mas a proposta acaba sendo bastante original e no fundo as coisas acabam se encaixando. Mas é daqueles filmes de tesão reprimido, que não chegam de fato ao gozo (em ambos os sentidos).
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